Hugo Prado acampa na sede da Enel e aumenta pressão por retorno da energia
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Hugo Prado acampa na sede da Enel e aumenta pressão por retorno da energia
O prefeito de Embu das Artes, Hugo Prado, adotou uma atitude inédita nesta sexta-feira (12) ao montar um acampamento em frente à sede da Enel, em São Paulo, em protesto contra a demora no restabelecimento da energia elétrica no município. A ação, transmitida pelas redes sociais, reforça a insatisfação da gestão municipal com a concessionária, que, segundo Prado, não tem apresentado respostas efetivas após dias de cobranças.
“Estamos acampados na porta da Enel e só saímos daqui quando esse problema for resolvido. Fizemos de tudo: cobramos, ligamos, reunimos, exigimos… e a Enel? Nada. Zero movimentação. Zero respeito”, criticou.
De acordo com balanço divulgado na manhã desta sexta-feira, cerca de 25% das residências e comércios de Embu das Artes ainda estavam sem energia, mesmo após mais de 48 horas de apagão. A situação teve início na quarta-feira (10), quando uma forte ventania atingiu diversos municípios da Grande São Paulo, provocando queda de árvores, rompimento de cabos e danos extensos à rede elétrica. Com isso, milhares de moradores ficaram no escuro, enfrentando insegurança, perda de alimentos e dificuldades para manter atividades básicas.
A prefeitura afirma que tem acionado a Enel desde o início da crise, solicitando equipes extras, prazos de atendimento e um plano de contingência para normalizar o fornecimento, mas, segundo o prefeito, as respostas da concessionária têm sido insuficientes. A decisão de acampar, de acordo com Prado, é uma forma de pressionar a empresa a agir de maneira imediata e transparente.
Enquanto isso, equipes municipais seguem nas ruas auxiliando na remoção de galhos, desobstrução de vias e atendimento a emergências. Moradores também têm se mobilizado nas redes sociais para denunciar o apagão prolongado e relatar prejuízos. A expectativa é que, diante da pressão pública e institucional, a Enel intensifique o trabalho para restabelecer a energia em todas as regiões afetadas o mais rápido possível.
Mariana Félix